quinta-feira, 28 de abril de 2011

SAI BABA E DIVALDO PEREIRA FRANCO



Em um vídeo constante da videoteca do Centro Sai de Pendotiba (e que certamente consta de outros), DIVALDO PEREIRA FRANCO, depois de CHICO XAVIER talvez o espírita mais conhecido no país, narra o seu encontro com SAI BABA.
Divaldo inicia seu relato contando as insistentes coincidências que ocorreram em torno do nome de SAI BABA, o recebimento de um frasco contendo vibhuti (cinzas que Sai Baba materializa) e no qual “o vibhuti nunca diminuía” (ou seja, era reposto espiritualmente por materialização, a medida que era usado), também narra a bilocação/materialização de SAI BABA que lhe apareceu em certa ocasião e o recebimento, também, misterioso de uma “passagem para a Índia”, como presente de certa empresa.
No vídeo há interessante relatos, entre os quais o fato de que DIVALDO PEREIRA FRANCO viu intensa luminosidade espiritual antes de SAI BABA aparecer fisicamente, bem como a sensação de paz, intensa paz, que SAI BABA lhe passou.
Quando, na Índia, SAI BABA, certa feita, lhe passou ao lado, DIVALDO, humildemente e como é costume na Índia, curvou-se e o tocou nos pés, quando SAI BABA, sorrindo, lhe falou: “Nós nos conhecemos”, referindo-se ao fenômeno de bilocação ocorrido um ano antes, quando espiritualmente apareceu para o médium baiano.
É importante frisar que DIVALDO, como muitos dos que se dirigem à Índia, diz que “não precisava sequer ter tido uma entrevista particular com BABA, pois que lhe bastava, para satisfazer-se, tê-lo visto a caminhar, visto o “amor”, a “ternura” a abençoar os que lhe são devotos.
Entre os milagres que assistiu ou que lhe foram contados por fontes fidedignas, conta o de um rapaz que ficou feliz ao receber de BABA um relógio materializado e que possuía uma peculiaridade “se o devoto tivesse qualquer pensamento ruim o relógio parava”.
Viu SAI BABA tratar a todos, indistintamente, com carinho, enfatizando que todos os caminhos, seguidos com seriedade, amor, devoção e dedicação servem para encontrar a Deus.
O que mais agradou DIVALDO PEREIRA FRANCO, e que foi um dos motivos de sua viagem não foi ver o taumaturgo Sai Baba e sim ouvir o educador SAI BABA. Desse encontro, trouxe para as instituições que preside ou auxilia os princípios difundidos por BABA: “SATHYA,Verdade;” “DHARMA, Dever”; “SHANTI, Paz”; “PREMA, Amor”; e “AHINSA, Não-violência”.
Por derradeiro, DIVALDO afirmou sobre sua ida à Índia: “Vim cristão e espírita e volto mais cristão e espírita”, id est, vendo SAI BABA a melhorar milhões de pessoas, DIVALDO teve mais certeza da correção da doutrina espírita e de todas as religiões que põe o AMOR como pilar central.
A alguém que lhe advertiu: “- DIVALDO, vê lá, não vai abandonar o espiritismo, hein?!”, respondeu: “Na realidade, o senhor deveria ficar preocupado de eu abandonar a boa-conduta e não o espiritismo...”
Logo, o contato com SAI BABA, como sói ocorrer, longe de haver levado o ilustre médium para nova religião, o tornou um espírita (cristão reencarna-cionista) melhor, um homem melhor, o que é a proposta de BABA, quando diz:
“Deixem que existam diferentes religiões, deixem que floresçam, deixem que a glória Divina seja louvada em todos os idiomas do mundo. Respeitem as diferenças entre religiões e reconheçam-nas como válidas, sempre que estas diferenças não tratem de extinguir a chama da irmandade do homem e a paternidade de Deus.”
“A ‘Religião Sai’ é a essência de todas as fés e religiões, inclusive aquelas, como o Islã, o Cristianismo e o Judaísmo. A motivação por trás da formação e propagação de todas estas diferentes fés é a mesma, em todos os casos. Os fundadores e propagadores foram todos pessoas repletas de Amor e Sabedoria. Seus objetivos, sua meta, seu propósito e sua vontade eram todos iguais. Nenhum tinha o projeto de dividir, perturbar e destruir. Eles tentaram fazer o bem, ver o bem e serem bons. (...)
Quando uma Religião planeja estender sua influência, tem de recorrer à difamação das outras e ao exagero de suas próprias excelências. Pompa e publicidade tornam-se mais importantes do que a prática e a fé. No entanto, Sai quer que os devotos de cada Religião cultivem fé em suas próprias excelências e reconheçam sua validade por sua própria prática intensa.”
Sathya Sai Baba.

Jornal Oxigênio
Rodrigo José de Kühl e Carvalho.

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