segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Divaldo Franco e o Congresso Espírita do Rio Grande do Sul
PAULO SALERNO
Revista O Consolador - Ano 5 - N° 231
De volta ao Rio Grande do Sul, Divaldo Franco proferiu a conferência que deu início ao Congresso Espírita estadual
realizado no início do mês em Gramado
Durante cinco dias - no período de 4 a 8 de outubro de 2011 - Divaldo Franco realizou um série de atividades doutrinárias em terras gaúchas, divulgando, como um autêntico Paulo de Tarso dos dias atuais, a excelência da Doutrina Espírita (fotos).
A primeira atividade nesta volta às terras gaúchas ocorreu no dia 4 em Santa Cruz do Sul, onde, com o auditório do Colégio Mauá lotado, os dirigentes locais do Movimento Espírita receberam, com carinho e júbilo, o Arauto do Evangelho e da Paz. Em reconhecimento ao trabalho incansável que vem realizando em prol da humanidade, Divaldo foi presenteado com uma cópia do vídeo produzido pela juventude espírita santa-cruzense do sul, dramatizando uma novela ditada pelo Espírito Vitor Hugo a Divaldo.
Nessa oportunidade Divaldo Franco, que desde o ano de 1983 vem realizando a divulgação da Doutrina Espírita em Santa Cruz do Sul-RS, conduziu com maestria o minisseminário Transtornos Psiquiátricos e Obsessivos.
Apresentando o estudo que eminentes pesquisadores realizaram sobre a criatura humana, desde o início da civilização, Divaldo traçou um perfil desta saga em que o homem experimentou e ainda experimenta, ao buscar a felicidade, o estado numinoso. Saúde e doença, os distúrbios psicológicos, a mediunidade através dos tempos, a depressão e a obsessão foram os tópicos trabalhados, com clareza e simplicidade, permitindo uma visão do estado psicológico do ser humano, bem como uma abordagem elucidativa das emoções e sensações.
Em suma, Divaldo historiou a caminhada da criatura humana em busca de si mesmo, debatendo-se com seus sentimentos, colhendo o resultado de suas ações, boas ou más, experimentando, alguns, a depressão, a obsessão, ou ambas as síndromes.
O notável psiquiatra austríaco Viktor Frankl fazendo uma análise do indivíduo contemporâneo, nos anos 1950/1970, estabeleceu que a meta essencial da vida não é um encontro com a felicidade. Essa tese obteve a concordância do psicólogo analítico Carl Gustav Jung. A finalidade precípua da vida, continuou Divaldo, discorrendo sobre a tese, é a busca de um sentido psicológico, de um objetivo, da saúde integral. Trata-se de uma meta porque proporciona prazer e ao mesmo tempo faculta a emoção profunda da alegria de viver.
Jung afirmava que o objetivo da criatura humana é encontrar a individuação, isto é, fazer a fusão entre o self e o ego. Estes dois arquétipos faziam parte da criatura humana em seus primórdios, quando somente possuía os instintos básicos – comer, dormir, procriar. No processo antropológico de sua evolução experimentou uma fissão na psique e pela primeira vez teve medo. Essa emoção – o medo - é a matriz das demais emoções, a ira e o amor.
Para produzir o equilíbrio entre a emoção, que a criatura humana é, e a situação em que está, nasceu a filosofia. Depois de aproximadamente sete mil anos de ciência, de ética, de civilização, a cultura ocidental concluiu que a vida é uma manifestação da energia. Ao contrário, os místicos do oriente compreenderam a vida, há milhares de anos, ao realizarem a viagem em busca do si, do seu interior, do encontro com a sua realidade.
Hipócrates, o pai da medicina, analisando a criatura humana, ao seu tempo, 400 anos a.C., disse que o homem é uma psique, mas também é uma organização somática. Percebeu ele que em alguns casos o soma é resultado das emoções daquela psique. Historiando os fatos, Divaldo abordou a questão das manias, ou distúrbios psicológicos, os transtornos compulsivo-obsessivos.
Apresentou dados sobre o conhecimento acerca da melancolia em recuadas épocas, os tratamentos prescritos e os estudos que realizavam os homens de ciência de então. A incidência da melancolia está estampada na Bíblia, no Baghavad Gita, na obra de Ovídio. Mais tarde, em Aristóteles, a melancolia aparece como fonte de inspiração para Sócrates e Platão.
Na atualidade a Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu que saúde é o resultado de três fatores que se conjugam: bem-estar psicológico, harmonia fisiológica e equilíbrio socioeconômico. Em sua ampla explanação sobre a melancolia e a depressão, Divaldo citou várias personalidades e seus estudos que contribuíram para a ampliação do entendimento daqueles que são portadores desse conhecido distúrbio.
David Bohm, Jean-Martin Charcot, Sigmund Freud, Carl Gustav Jung, Emil Kraepelin, Bernie Siegel, Elisabeth Kübbler-Ross, Louis Pasteur, Charles Richet, entre outras personalidades, foram citados como estudiosos da problemática humana e suas contribuições para o bem-estar do homem. O grande contributo da neurociência ao mapear o cérebro e todos os esforços para debelar a pandemia da depressão nos dias atuais demonstram quão complexo é o ser humano.
Coube a Doutrina Espírita trazer uma nova ótica sobre a depressão, apresentando outra psicogênese para esse transtorno. Como a vida se apresenta única, no corpo e fora dele, existem notórias influências entre os dois planos da vida, das quais não se pode ignorar o componente obsessivo, tão bem elucidado por Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, cujos ensinamentos, desenvolvidos por autores diversos, permitem ao Espiritismo explicar as grandes problemáticas de natureza psiquiátrica, obsessiva, fisiológica, que acometem o homem, especialmente na área dos transtornos obsessivo-compulsivos.
Magistralmente Divaldo Franco apresentou uma panorâmica sobre a depressão, sua incidência e a busca da saúde integral, historiando, passo a passo, a saga do homem de ciência em melhor compreender e auxiliar a criatura humana a conquistar o bem-estar. Finalizada a conferência, Divaldo Franco foi aplaudido de pé, recebendo, assim, a gratidão do público.
Santa Maria foi a cidade visitada no dia 5
Na região central do Estado do Rio Grande do Sul, Divaldo Franco foi recebido com imenso carinho e apreço. O público superlotou o ginásio de esportes do Regimento Mallet para ouvir uma excelente conferência sobre Mediunidade: Desafios e Bênçãos.
Divaldo foi agraciado com dois diplomas outorgados pela Prefeitura e Câmara de Vereadores de Santa Maria. Um declarando Divaldo como Hóspede Ilustre e o outro como Visitante Oficial. Realizado o agradecimento da homenagem, que muito o honrou, o Embaixador da Paz Divaldo Franco historiou os fenômenos paranormais ocorridos ao longo da História Universal, apresentando os fatos e seus protagonistas.
Marco Túlio Cícero, filósofo, pensador latino, dizia que a história é a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade. Com esta afirmativa Divaldo discorreu sobre a incidência da mediunidade que, desde sempre, acompanhou o homem, criatura possuidora de sensações e emoções. Vários séculos depois de Cícero, na Inglaterra, Lord Bacon afirmava que uma filosofia superficial leva a mente da criatura humana ao materialismo, mas uma filosofia profunda leva a mente do ser humano à verdadeira religião.
Remontando às mais recuadas datas, Divaldo Franco foi historiando os acontecimentos de ordem paranormal e seus personagens, demonstrando que o fenômeno mediúnico, como ficou conhecida a paranormalidade a partir do advento da codificação espírita por Allan Kardec, é companheiro do homem na sua trajetória evolutiva.
Estamos diante de uma verdade inconteste, afirmou o nobre Semeador de Estrelas, ante os fatos históricos registrados em várias regiões, em diferentes segmentos culturais e religiosos. A paranormalidade humana apresenta-se revestida pela verdade. A antropologia e a paleontologia afirmam que a crença na imortalidade da alma fazia parte dos costumes das civilizações pesquisadas, disse o conferencista.
A mediunidade, investigada e confirmada por Allan Kardec, através das Obras Básicas da Doutrina Espírita, corrobora que a vida continua e que a paranormalidade humana é inerente à criatura como é a inteligência, a memória, as aptidões artísticas e culturais. Não se trata de um dom, concedido por Deus às pessoas especiais, não se trata de um carisma, não se trata de uma patologia, é uma faculdade.
Allan Kardec demonstra que a mediunidade é, nada mais, nada menos, que uma função orgânica. A mediunidade é do Espírito, como o é a inteligência. O cérebro decodifica-a. Em 15 de janeiro de 1861, Allan Kardec lançou a obra máxima dos fenômenos paranormais, O Livro dos Médiuns. É uma obra de critério científico, absolutamente parapsicológico, demonstrando a realidade do Espírito no campo da investigação psíquica, parapsíquica, metapsíquica, transpessoal. A transpessoal é a última conquista da psicologia, asseverou o nobre conferencista.
A mediunidade é uma ferramenta para o desenvolvimento ético, é um instrumento como a inteligência, e deve, por isso, ser educada e aplicada corretamente. Assevera Allan Kardec que a mediunidade deve ser exercida cristãmente, religiosamente. Não é lícito mentir, enganar, apresentar uma aparência fora da realidade da criatura. O Espiritismo veio para tornar a criatura humana melhor, conforme definição do Codificador: o indivíduo se faz hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje, lutando contra as más inclinações.
Encerrada a magnífica conferência, o público aplaudiu-o de pé, demoradamente. Seguiram-se os autógrafos, inumeráveis. Assim Santa Maria/RS permutou energias benfazejas, recebendo o Arauto do Evangelho e da Paz.
No dia 6 foi a vez de Passo Fundo
Divaldo Franco esteve em Passo Fundo pela primeira vez há mais de 40 anos. O nobre conferencista de Feira de Santana-BA apresentou o minisseminário Transição Planetária. Nesta oportunidade Divaldo Franco foi homenageado com o Título de Hóspede Oficial conferido pelo município de Passo Fundo-RS. Agradeceu, com muita emoção, o nobre gesto com que foi distinguido, reconhecendo não merecer, mas o aceitava em nome da Doutrina Espírita, pois que na tarefa infatigável de bem divulgá-la, Divaldo esteve em Passo Fundo, neste período de 40 anos, em 26 oportunidades.
Iniciou sua abordagem narrando uma série de acontecimentos sísmicos que ocorreram a partir do final do ano de 2004, informando que a transição terrestre não se dará pela destruição total do planeta, mas pela transformação moral de seus habitantes. Periodicamente a humanidade experimenta um modismo. O atual, disse, é o do fim do mundo. Neste contexto está o calendário maia, preconizando o fim do mundo para o dia 11 de dezembro de 2012, às 11h00min.
O calendário maia, entre os mais de trinta, que tanto desperta o interesse das pessoas e da mídia, difere do nosso atual, que é solar. O calendário maia é lunar, portanto não há coincidências de dias, meses e anos com o calendário que nos serve de base atualmente. O planeta não vai se extinguir exatamente como comentam. É natural que os planetas nasçam, envelheçam e desapareçam.
O Sol, por exemplo, que é a fonte de calor e vida para o Planeta, pode responsabilizar-se por muitos desastres ecológicos na Terra. A previsão dos astrônomos é de que o Sol vai se extinguir, e todos os astros que estão sob sua influência irão igualmente desaparecer. Os cálculos astronômicos apontam para uma data daqui a 10 bilhões de anos.
A Lei de Destruição é uma lei natural. Apresentando-se como transformadora, para melhor, das estruturas, tanto físicas de algumas regiões do planeta, quanto das estruturas éticas e morais da criatura humana, contribui para a evolução do Orbe e do ser humano.
As profecias de Jesus, os estudos dos astrônomos, o sistema solar, o exílio de Espíritos que não devem mais permanecer no planeta Terra, a nova geração que chega para implementar mudanças morais e éticas, foram alguns dos tópicos apresentados pelo Embaixador da Paz.
Com seu verbo eloquente, Divaldo cativou o público, que, expectante, acompanhava-o atentamente, ávidos por conhecer mais para ser mais feliz. Retribuindo o esforço e a contribuição em consolar corações aflitos e harmonizar as mentes, o público aplaudiu-o de pé, por largo tempo.
Em Gramado falou na abertura do Congresso
O 6º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul, iniciado com a conferência Vida: Desafios e Soluções, tema central do Congresso, contou com a presença de 4.000 participantes. Presente, entre outros, o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Jorge Alberto Mendes Ribeiro Filho, que fez emocionante pronunciamento destacando a mediunidade de Divaldo Franco. A abertura contou com uma magnífica apresentação artística do maestro e compositor Plinio de Oliveira, a execução do Hino Nacional e do hino do Rio Grande do Sul pela Banda da Brigada Militar, e palavras de boas-vindas proferidas pela presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, Maria Elisabeth Barbieri, historiando fatos pertinentes aos congressos anteriores.
Antes da abertura oficial do Congresso, Divaldo Franco foi entrevistado pela RBS-TV, da Rede Globo, quando falou sobre a repercussão que o Espiritismo vem obtendo na mídia, a premonição, o sonambulismo e outros assuntos.
Divaldo Franco deu início ao seu trabalho utilizando-se do pensamento de vários segmentos científicos e filosóficos, destacando que o grande desafio é crer em algo que possa mudar a vida. O Arauto do Evangelho e da Paz disse que a vida é o resultado da ação de elementos autossuficientes, iniciada há aproximadamente dois bilhões de anos, nas profundezas das águas salgadas dos oceanos. Em que pese seja a vida firmemente estruturada, com mecanismos excelentes de defesa, é frágil, em determinadas situações, ante os ataques provocados pela ação de agentes bacterianos ou viróticos.
Segundo informações de nobres Benfeitores, a Terra recebeu em tempos remotos Espíritos oriundos do sistema de Capela, da constelação de Cocheiro, os quais contribuíram, a seu tempo, na evolução dos que neste planeta habitavam. Na atualidade acontecimento similar se verifica. Espíritos provenientes da constelação das Plêiades virão reencarnar na Terra para contribuir na criação de um mundo melhor.
O notável psiquiatra e psicólogo espanhol Mira y Lopes afirmava que a criatura humana nos primórdios era detentora de três instintos básicos: comer, dormir e procriar. Mais avançada, apresenta-se ela, conforme Carl Gustav Jung, com sua psique estruturada em self e ego. Discorreu o nobre conferencista sobre a produção de substâncias que ante determinadas situações, como o medo, por exemplo, percorrem o organismo, predispondo-o para tomar atitudes compatíveis com a emoção vivenciada naquele momento.
Divaldo falou sobre o período mágico da humanidade, aquele dos deuses, o do egocentrismo, e lembrou que, quando o pensamento ficou mais dilatado, passou para o período racional. A felicidade foi analisada por Divaldo, sob a ótica de várias escolas, que não equacionaram a morte do corpo físico. A dificuldade é a dor, a felicidade é a ausência da dor, assim sintetizou Divaldo.
Platão, Sócrates, Aristóteles, pensadores renomados, tiveram suas interpretações sobre a vida, a felicidade, a ética e a moral expostas pelo nobre conferencista de Feira de Santana-BA, que assim destacou as características do ser humano: 1ª - O conhecimento. É a característica inicial, de ordem intelectual. 2ª - A identidade. São as afinidades das emoções, sentimentos, da ética e da moral. 3ª - A personalidade. A máscara de que se utiliza a criatura para apresentar-se como persona. É a aparência. 4ª - A consciência. É a fusão do ego com o self. Significa que o parecer ser está justaposto com o ser, o que se é. É fazer o que deve, quando pode.
Sobre a consciência, Divaldo apresentou a classificação desenvolvida por Pedro Ouspensky, discípulo de Gurdjieff, que dividiu os grupos humanos em quatro níveis de consciência: de sono; consciência desperta; consciência de si; e a consciência objetiva.
No nível de consciência de si, Ouspensky apresenta as funções da máquina – o ser humano. A primeira função é a intelectiva. A segunda é a emocional. Na ordem estão as funções instintiva, motora e sexual. A sexta função é a emotiva superior e a intelectiva superior é a sétima. Estas funções devem ser administradas por essa consciência de si mesmo.
Concluindo, e apresentando a visão espírita, Divaldo disse que a finalidade da vida é o desenvolvimento dos valores transcendentais, ético-morais. A solução para todo e qualquer problema é o amor, frisou o nobre conferencista, colhendo os aplausos vibrantes e demorados que lhe foram endereçados como um preito de gratidão e reconhecimento.
No sábado, dia 8 de outubro, Divaldo foi entrevistado pela TV-FERGS, quando teve a oportunidade de expor conceitos sobre a vida, conforme se encontram no livro Vida: Desafios e Soluções, acrescentando dados contidos em O Livro dos Espíritos. Discorreu sobre os sentimentos como a raiva, o ressentimento. Como agir ante as atitudes de pessoas de difícil trato, geradoras de problemas, foi outro importante destaque abordado. Equilíbrio emocional, geração de pensamentos em favor da humanidade, elevação do padrão mental, são atitudes que o homem deve adotar ante a atual fase de transição para um mundo de regeneração, destacou o entrevistado. “O desafio da vida é amar, o amor é um bumerangue que, atirado, volta ao ponto original”, assim Divaldo Franco finalizou a brilhante entrevista.
O Congresso contou com várias atrações
O 6º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul teve continuidade no dia 8 de outubro com os seguintes oradores e seus temas:
Marta Antunes, coordenadora nacional de mediunidade da Federação Espírita Brasileira – FEB, abordou o tema Mediunidade à Luz do Espiritismo – 150 anos de O Livro dos Médiuns. Destacou a importância dessa obra, um verdadeiro manual orientador de como procedermos com as relações entre o mundo físico e o espiritual.
Lacordaire Abrahão Faiad, psicólogo, vice-presidente doutrinário da Federação Espírita do Mato Grosso, discorreu sobre o tema O Despertar do Espírito, baseado na obra de mesmo título. Sua explanação contemplou a importância da reencarnação como facilitadora para que o Espírito possa erradicar, de suas vivências, os distúrbios psicológicos.
André Trigueiro, jornalista e escritor, natural do Rio de Janeiro, apresentou o tema Os Desafios para uma Vida Sustentável. Os cuidados que cada um deve empreender em prol da melhoria da qualidade do Planeta, a preservação ambiental, a evolução ético-moral da humanidade visando o mundo de regeneração e a conscientização da necessidade de se preservar o meio ambiente, foram pontos explorados pelo expositor com base no livro Vida: Desafios e Soluções.
Cláudio Sinoti, psicoterapeuta, de Salvador-BA, colaborador do Centro Espírita Caminho da Redenção, expôs o tema Joanna de Ângelis e a Série Psicológica. O homem, na ânsia de encontrar a plenitude e a felicidade, se deixa envolver por propostas enganadoras. Drogas, a exacerbação das sensações nunca plenificadas, têm levado a criatura humana ao desespero, à infelicidade. “A proposta de equilíbrio está no procedimento ético-moral elevado, despertando o Espírito para a realidade da vida imortal, conhecendo-se, intimamente, em profundidade”, frisou o psicoterapeuta.
Alberto Almeida, médico radicado em Belém do Pará, enfocou o tema Amorterapia, Amor-Perdão, Amor de Plenitude, com base no conteúdo do livro Vida: Desafios e Soluções. O amor como condição de emancipação espiritual do homem, o despertar da consciência, as dificuldades que a criatura humana enfrenta por não desenvolver atitudes ético-morais, a falta do amor-próprio, as relações familiares, sociais e profissionais foram objeto de sua explanação.
No dia 9 de outubro apresentaram-se no 6º Congresso Estadual diversos oradores, de cujas palestras eis ligeira síntese:
Hélio Ribeiro Loureiro, advogado, membro do Conselho Superior da FEB, apresentou-se no palco para desenvolver o tema Impedimentos Naturais da Vida – Domésticos, Afetivos, Sociais, Econômicos, Relacionamentos e outros. A obra-base foi o livro Vida: Desafios e Soluções. A contribuição que a Doutrina Espírita oferece para a transformação da criatura humana, a caridade moral e material, como meio de alcançar o progresso espiritual, Jesus como modelo inspirador para as atitudes que cada um deve tomar, foram alguns dos enfoques apresentados.
Suely Caldas Schubert, conferencista e escritora radicada em Juiz de Fora-MG, discorreu sobre o tema A Trajetória do Espírito – Antes, durante e pós-vida física. O Despertar do Espírito constituiu-se na obra fonte para o trabalho apresentado. O esforço que cada um deve empregar para modificar-se intimamente, a impermanência da vida física, o subconsciente, o consciente e o superconsciente, o sentido da vida, a vontade de se melhorar, foram aspectos muito bem explanados.
Vinicius Lima Lousada, professor, escritor, mestre em educação, desenvolveu o tema Educação para a Plenitude. Vinicius tomou por base o livro Plenitude. Viver retamente consoante os ensinamentos de Jesus, o autoconhecimento, o desenvolvimento da lucidez comportamental, a contribuição do Espiritismo para o progresso espiritual da humanidade, foram pontos destacados para a conquista da plenitude.
Sérgio Luís da Silva Lopes, psiquiatra e psicoterapeuta, natural de Bagé-RS, expôs o tema Tormentos Modernos e Comportamentos Autodestrutivos. A obra-base foi Amor, Imbatível Amor. Os vícios de toda a natureza, o deixar-se levar pela conduta equivocada de outros, a busca pelo sentir-se bem somente pelas aparências, serão solucionados pelo efetivo exercício do amor, da afetividade, propiciando à criatura humana atingir estágios superiores, libertando-se das imperfeições, foram os pontos importantes referenciados pelo conferencista.
Várias atividades paralelas ocorreram, tais como o Projeto Conte Mais – ações voltadas para a criança e o jovem –, a venda de livros através da Livraria e Editora Francisco Spinelli, a apresentação do Grupo Evangelizar é Amar – música, a educação socioambiental com um stand de divulgação e, entre outras, um bazar onde estavam disponíveis diversas recordações do 6º Congresso.
O encerramento procedido pela presidente da FERGS, Maria Elisabeth Barbieri, permeado de emoção, foi um momento de enlevo espiritual. Muitas homenagens, abraços afetuosos, sorrisos largos, antevendo dias mais felizes, constituíram-se em motivos de alegria.
A bibliografia-base utilizada para fundamentar o teor das conferências do 6º Congresso Estadual do Rio Grande do Sul, e aqui citados, é de autoria do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco.
Nota:
A foto que ilustra esta reportagem é de autoria de Jorge Moehlecke.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário